quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Reino de Gana


                                                              Reino de Gana
Gana foi um dos maiores impérios formados no continente africano que se desenvolveu para fora das regiões litorâneas ou da África muçulmana. Sua área correspondia às atuais regiões de Mali e da Mauritânia, fazendo divisa com o imenso deserto do Saara. Desde já, percebemos a instigante história de um reino que prosperou mesmo não possuindo saídas para o mar e estando próximo a uma região considerada economicamente inviável. Entre essas populações se destacavam os soniquês, que ocupavam uma região próxima às margens dos rios Senegal e Níger. 
  Esse povo começou a se organizar em comunidades agricultoras estáveis que se uniram, principalmente, por conta dos ataques de tribos nômades. A região que era rica em ouro aliou sua produção agrícola ao comércio na região para empreender a formação do Reino de Gana. Dessa forma, estabelecia-se uma monarquia no interior da África. Sua organização política é motivo de controvérsia entre os historiadores que estudam o assunto. Mesmo possuindo um amplo território e uma organização política típica dos governos imperiais, Gana não possuía uma cultura militarizada ou expansionista. O Estado era mantido através de um eficiente sistema de cobrança de impostos localizados nos principais entrepostos comerciais de um território não muito bem definido. 

A economia comercial de Gana atingiu seu auge no século VIII, ao interligar as regiões do Norte da África, Egito e Sudão. Entre os principais produtos comercializados estavam o sal, tecidos, cavalos, tâmaras, escravos e ouro. Esses dois últimos itens eram de fundamental importância para a expansão econômica do reino de Gana e o considerável aumento da força de trabalho disponível. Entre os mais importantes centros urbano-comerciais desse período destacamos a cidade de Bambuque. 

O ouro era escoado principalmente para a região do Mar Mediterrâneo, onde os árabes utilizavam na cunhagem de moedas. Para controlar as regiões de exploração aurífera, o rei era responsável direto pelo controle produtivo. Para proteger a região aurífera, o uso de lendas sobre criaturas fantásticas era utilizado para afastar a cobiça de outros povos. O sal também tinha grande valor mediante sua importância para a conservação de alimentos e a retenção de líquido para os povos que vagueavam no deserto.
Gastronomia:
  Entre os pratos mais típicos de Gana destaca o Fufu (casabe fermentado), uma entrada acompanhada de algum molho a base de amendoim ou uma mistura viscosa de quingombó. Pode-se degustar principalmente nos chamados "chop bar". As frituras são típicas comidas de rua, enquanto o pintade (aves guineanas) são servidas nos restaurantes do norte.
Aconselhamos que experimente o arroz com peixe defumado. Bebidas Pode-se beber a cerveja produzida localmente chamada Pito, servida em vasos de cabaça tradicionais da zona nordeste. Seu sabor é singular e agradável. Lembre-se beber sempre água engarrafada.

    Acontrola a exportação de cacau pela compra de toda a produção a preços muito inferiores do mercado internacional, mas muitos produtores exportam o produto de forma ilegal. Este país também exporta, em menores quantidades, café e banana. Outros cultivos menos importantes são, no norte, batata e mandioca e, no sul, alguns cereais como milho, sorgo e arroz.gricultura:
  A agricultura faz do Gana um dos países mais ricos da África tropical. A atividade agrícola contribui com mais da metade do produto interno bruto. O principal produto é o cacau, que responde pela maior parte das exportações. O governo 









                     Um “reino de ouro” formado nas proximidades do Deserto do Saara.







Fonte:  www.portalsaofrancisco.com.br ;
http://www.historiadomundo.com.br/idade-media/reino-de-gana.htm ;
  
http://www.youtube.com/watch?v=HHHdZ9rqMDw

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